Acervo histórico da Capital pode ser conferido de segunda à sexta-feira, no Parque Cesamar, das 8 às 19h

Nos últimos 35 anos, os fatos que ficaram registrados no tempo aconteceram de forma tão dinâmica que temos a oportunidade de vivenciar a construção da memória, viver a história e conviver com suas fontes. No caso de Palmas, essas fontes estavam presentes na abertura da exposição Palmas: memória em construção, aberta na última quinta-feira, 23, no Museu Casa Suçuapara, prédio localizado no Parque Cesamar e que foi a primeira sede da Prefeitura.

A exposição, que celebra os 35 anos de Palmas, apresenta um acervo diversificado que inclui fotografias, plantas arquitetônicas e outros documentos históricos. É uma oportunidade de observar a trajetória de Palmas, desde os planos iniciais até os caminhos que a cidade seguiu ao longo dos anos. A intenção é promover uma consciência crítica e ativa, incentivando os cidadãos a se envolverem nas ações e decisões que moldam a capital tocantinense. 

Na abertura do evento estavam presentes alguns dos atores e testemunhas de momentos importantes da criação da Capital, como o antigo dono da Fazenda Suçuapara, o empresário Batista Pereira. “Lembro quando os agrimensores que vieram fazer as medições da cidade chegaram aqui na Fazenda, pediram para acampar na beira do rio eu dei abrigo para eles na nossa casa”, contou. Batista Pereira também fez questão de levar para o evento o marceneiro Bertílio, que fez as portas e janelas da Casa Suçuapara.

“Essa exposição reforça a memória dos espaços públicos da Capital. É muito lindo o título dessa exposição, pois todos nós aqui somamos esforços na construção da nossa cidade. Aqui temos a sorte de convivermos com quem a construiu e quem a está construindo. Aqui cada um de nós é memória em construção’, afirmou o presidente da FCP, Giovanni Assis.  A exposição pode ser visitada de segunda à sexta-feira das 8h às 19h. 

 

Casa Suçuapara

A Casa Suçuapara possui importância histórica para Palmas. Ela foi sede da antiga Fazenda Triângulo e após a desapropriação de todas as propriedades para a implantação de Palmas, ela foi a única que permaneceu erguida dentro do Plano Diretor e serviu de palco para tomada de decisões governamentais no início da construção da cidade. Foi sede da primeira Prefeitura e Câmara Municipal de Palmas, de janeiro a maio de 1990. Depois disso, funcionou como sede da Legião Brasileira de Assistência (LBA), além de outros usos. Após diversas manifestações populares a favor da preservação do bem, o Município efetuou o tombamento definitivo da Casa Suçuapara através do Decreto nº 67, de 16 de março de 2005.     

Agencia Palmas

24 de maio de 2024

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *