Terceira edição conta com seis polos urbanos e dois rurais, 46 unidades educacionais e cerca de 16 mil crianças

Na manhã desta sexta-feira, 24, foi a vez do polo de Taquaruçu receber as unidades educacionais que atendem a Educação Infantil na região, para uma programação intensa do Projeto Palmas para o Brincar. Para as diversas atividades acontecendo em várias regiões da Capital, a cidade foi dividida em seis polos, sendo quatro urbanos e dois rurais. Durante toda a manhã, a Praça vereador Tarcísio Machado, no distrito, ficou lotada de crianças. A turminha do Amigos do Jacarandá se divertiu junto com suas famílias e comunidade local. O projeto envolve 46 unidades educacionais, sendo 40 Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e seis escolas de Ensino Fundamental com atendimento de educação infantil, com um total de aproximadamente 16 mil crianças.

A secretária-executiva pedagógica da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Cícera Mota, esteve em Taquaruçu, acompanhando de perto a programação e destacou a satisfação de poder colaborar com essas atividades voltadas para os pequeninos. “Participar dessa programação do Palmas para o Brincar traz um sentimento misto de alegria e dever cumprido, muito verdadeiro. É muito bom fazer parte de uma equipe que se preocupa em proporcionar esses momentos para as crianças, proporcionar que elas saiam da rotina delas, do dia a dia na escola e saber que temos responsabilidade nessa construção de novas experiências é extremamente significativo”, pontuou a gestora. 

O Projeto Palmas para Brincar surgiu há três anos, na rede municipal de Palmas, a partir da divulgação da Aliança para a Infância, para que todas as capitais possam oferecer um dia de brincadeiras nas praças, valorizando os espaços públicos. A proposta é promover a interação e a integração entre as crianças, as famílias e a comunidade. Nessa terceira edição do projeto, a Semed trouxe como tema principal ‘Vem pra roda: no ritmo do brincar’. “A intenção é resgatar as brincadeiras praticadas pelos nossos avós, nossos pais, de forma que as crianças se apropriem desse processo do brincar, do prazer, da ludicidade”, destacou a diretora de Educação Infantil da rede municipal, Zilmene Santana.

Participação

“Todas as vezes que a gente realiza esse projeto, a gente levanta as hashtags para que possamos entrar no mapa mundial do brincar e a partir disso a gente se tornará uma capital brincante”, disse.  Daniele Porto não perdeu tempo e levou seu filho, Daniel Antônio, matriculado no Berçário (B II) do Cme Cantinho Feliz, para brincar. “Eu acho muito importante esse tipo de evento, especialmente, para as crianças se desenvolverem. É fundamental elas terem contato com outras pessoas, para interagirem. Então eu acho muito legal que a Prefeitura esteja fazendo esse tipo de evento para as crianças estarem se desenvolvendo cada vez mais”, elogiou.

A turma da cantina das unidades educacionais envolvidas também esteve presente, levando deliciosos lanches para as crianças. Maria Irene Gomes Florentino é ajudante de cozinha do Cmei Cantinho Feliz e disse que em dias normais de aulas são feitos aproximadamente 60 lanches por turnos. Para essa edição do Palmas para o Brincar, esse número subiu para cerca de 350 lanches completos (bolo e suco). “Fico muito feliz em ajudar as colegas preparar essas delícias para nossas crianças. Fizemos esse lanche com muito carinho, não só para as que estudam na nossa escola, mas também para as outras que vieram aqui hoje”.

De acordo com a diretora Zilmene Santana, “Palmas já é uma capital brincante”. Para fomentar mais iniciativas dentro desta proposta, um Projeto de Lei já está tramitando na Câmara Municipal de Palmas. 

Economia

A economia também ganha reforço com o projeto. A pipoca servida para as crianças é o ganha-pão da empreendedora Antônia Maria do Nascimento, já amiga dos pequenos que a chamam de ‘tia Tonha’. Ela disse que transformou seu carrinho de pipoca em uma fonte de renda no período da pandemia e ama trabalhar, especialmente servindo crianças. “É o que eu sempre gostei na minha vida. Antes da pandemia, eu estava fazendo o EJA (Ensino de Jovens e Adultos) para ser professora. Aí vieram as restrições e eu acabei desistindo e descobrindo uma forma de trabalhar. Esses eventos nas escolas são boas oportunidades que as diretoras me dão, contratando meu trabalho”, agradeceu tia Tonha.

 

Texto: Semed
 

 

Agencia Palmas

24 de maio de 2024

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