Especialmente em casos de viagens
Em muitos casos, a imunização é a única forma de proteção contra as doenças. Por isso, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) ressalta que manter o cartão de vacina atualizado é a melhor alternativa, especialmente neste período do ano que, com as férias escolares, é um período propício para realizar viagens nacionais e internacionais.
O gerente da Central Municipal de Rede de Frio (Cemurf), Hugo Botelho, destaca que todos os imunizantes preconizados pelo Ministério da Saúde (MS) estão disponíveis de forma gratuita nas Unidades de Saúde da Família (USFs). “Ainda dá tempo de garantir a imunização completa, basta procurar a USF mais próxima das 8 às 17 horas com o cartão de vacina em mãos”.
Botelho ainda afirma que, mesmo sem viajar, a pessoa deve completar as doses de todas as vacinas, desde o período infantil até adulto. “As viagens não acontecem só nestes meses, é planejamento que as famílias adaptam para a sua realidade e necessidade. Por isso, ficar atento aos prazos estipulados para retorno da dose e estar preparado garante que a pessoa não seja hospedeira de algum vírus”, completa.
Esquema vacinal de rotina para manter o cartão atualizado
Crianças e adolescentes: BCG (ao nascer), hepatite B (ao nascer), poliomielite 1, 2, 3 (VIP – vacina inativada poliomielite – três doses, sendo a primeira com dois meses), poliomielite 1 e 3 (VOP – vacina oral poliomielite – dois reforços, sendo o primeiro com 15 meses), rotavírus humano G1P1 (duas doses, sendo a primeira com dois meses), DTP+Hib+HB (Penta – três doses, sendo a primeira com dois meses), pneumocócica 10 (duas doses + reforço – a primeira sendo com dois meses), meningocócica Cm (duas doses + reforço – a primeira sendo com três meses), febre amarela (nove meses), sarampo, caxumba e rubéola (12 meses), sarampo, caxumba, rubéola e varicela (15 meses), hepatite A (15 meses), difteria, tétano e pertussis (dois reforços, o primeiro sendo com 15 meses), difteria e tétano (dez anos após a vacina da difteria, tétano e pertussis, por volta dos 14 anos), papilomavírus humano (HPV – 2 doses meninos e meninas de nove a 14 anos), meningocócica ACWY (dose único – com 11 a 14 anos), varicela (quatro anos).
Adultos e idosos: hepatite B (três doses – iniciar ou completar o esquema vacinal), difteria e tétano (três doses – iniciar ou completar o esquema vacinal e reforço a cada dez anos e em caso de ferimentos graves a cada cinco anos), febre amarela (59 anos, dose única para pessoas que nunca foram vacinadas ou não possuem comprovante ou reforço para aqueles que tenham recebido uma dose da vacina antes de completar cinco anos e até 59 anos de idade), sarampo, caxumba e rubéola (duas doses para pessoas de 20 a 29 anos e uma dose para pessoas de 30 a 59 anos); pneumocócica 23 (60 anos – acamados ou institucionalizados). Nos adultos e idosos, as vacinas da hepatite B, tríplice viral e DT, o esquema depende do histórico vacinal do paciente.
Gestantes: hepatite B (três doses – iniciar ou completar o esquema vacinal), difteria e tétano (três doses – iniciar ou completar o esquema vacinal e reforço a cada dez anos e em caso de ferimentos graves a cada cinco anos) e difteria, tétano, pertussis acelular (uma dose para gestantes a partir da 20ª semana, sendo necessário tomar a vacina em cada gestação).
Covid-19: a vacinação contra a covid-19 segue um esquema diferenciado com base nas faixas etárias. Crianças de seis meses a quatro anos são orientadas a receber três doses, enquanto aquelas de cinco a 11 anos devem completar duas doses, acrescidas de um reforço. Na faixa etária de 12 a 17 anos, o esquema é de duas doses mais um reforço. Para indivíduos com 18 anos ou mais, são recomendadas duas doses, acompanhadas de um reforço bivalente. Pessoas acima de 60 anos e imunocomprometidos com mais de 12 anos devem ainda tomar o segundo reforço da bivalente seis meses após o primeiro reforço.
Influenza: este imunizante deve ser tomado anualmente a partir dos seis meses de vida. A campanha de 2024 já está disponível para os grupos prioritários. Sendo eles crianças de seis meses a menores de seis anos; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; professores dos ensinos básico e superior; idosos com 60 anos ou mais; pessoas com imunossupressão; povos indígenas; profissionais das forças armadas; profissionais das forças de segurança e de salvamento; pessoas com doenças crônicas/comorbidades; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; população privada de liberdade; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso).
Texto: Redação Semus
Edição: Denis Rocha/Secom
Agencia Palmas