Em dez anos, Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas tem sido responsável pela formação de mais de 600 especialistas em saúde

Nesta segunda-feira, 20, a cidade de Palmas celebra seus 35 anos de existência, consolidando-se como referência na formação de profissionais da saúde por meio da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp). A instituição é reconhecida por sua dedicação à formação e educação permanente em práticas inovadoras de ensino, pesquisa, extensão e produção tecnológica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo de dez anos, a Fesp tem sido responsável pela formação de mais de 600 especialistas em saúde, consolidando-se como referência em toda a região Norte do País.

O presidente da Fesp, André Pugliese, enfatiza a qualidade do trabalho da fundação com o apoio da Prefeitura de Palmas. “A cidade de Palmas está prestes a comemorar mais um ano de existência, e a Fesp, ao longo desses dez anos, vem se consolidando como uma instituição fundamental para a formação dos profissionais do SUS. Agradeço à Prefeitura por acreditar no nosso trabalho. Esta confiança é essencial para continuarmos nossa missão de promover uma saúde pública de excelência”.

A psicóloga Diana Gusmão, gestora de Aprendizagem do Plano Integrado de Residências em Saúde (Pirs) da Fesp, destaca a atuação direta dos residentes com a comunidade. “O Plano Integrado de Residências em Saúde oferece formação para residentes. Anualmente, recebemos uma média de 110 residentes ao todo, mas na Unidade Educacional Cuidado em Saúde na Comunidade são de 80 a 90 residentes de diversas categorias profissionais da saúde”. 

Ela destaca que a Unidade Educacional Cuidado em Saúde na Comunidade é desenvolvida dentro da comunidade, durante o período letivo dos Programas de Residência em Saúde, oportunizando vivências nos seguintes contextos do município de Palmas: comunidades tradicionais e/ou vulneráveis, organizações da sociedade civil e controle social. O objetivo é promover o desenvolvimento de competências e habilidades que contemplem a autogestão e o protagonismo dos sujeitos, favorecendo o fortalecimento da rede de serviços e o reconhecimento do vínculo SUS-comunidade. “O SUS existe para a comunidade, e a residência em saúde só tem sentido se for para atender às necessidades desses usuários, preparando novos profissionais para prestar um serviço de qualidade,” enfatiza Diana.

A psicóloga acrescenta ainda que para este ano a maior demanda levantada junto à comunidade é voltada para a área de saúde mental.

Residência da Fesp

A Fesp conta com vários programas de residência. São eles:

– Residência Multiprofissional em Saúde Mental;
– Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade;
– Residência em Saúde Coletiva;
– Residência em Medicina de Família e Comunidade;
– Residência Médica em Oftalmologia;
– Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica;
– Residência Uniprofissional em Clínica Integrada de Adulto;
– Residência Uniprofissional em Medicina Veterinária.

Pesquisas em Saúde

Outro destaque da Fesp é o Programa de Qualificação da Rede de Atenção e Vigilância em Saúde (Qualifica-RAVS), que promove a qualificação ensino-serviço e potencializa a contribuição dos pesquisadores para a melhoria dos serviços no SUS.

Entre as pesquisas produzidas pelo programa está o “Fortalecimento da Implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher e Saúde Integral da População LGBTQIA+ em Palmas,” elaborado pela assistente social e pesquisadora da Fesp, Bianca Pereira da Silva. “O projeto está em processo de construção a partir do diagnóstico local, pensando na redução das desigualdades de acesso à saúde para as mulheres e para a população LGBTQIA+ de Palmas, com foco na integralidade da rede, voltado para um atendimento humanizado, com equidade e alinhado diretamente com as necessidades locais,” explica Bianca.

Ela acrescenta que o projeto, além de contribuir na implementação da política Integral à Saúde da Mulher e da População LGBTQIA+, auxilia no fortalecimento do acesso à saúde, na qualificação dos servidores da saúde e gestão, fortalecendo políticas públicas já existentes, na redução das desigualdades e no combate aos diversos preconceitos vivenciados pelas mulheres e pela população LGBTQIA+, alinhando-se a um dos princípios do SUS voltado para a equidade, garantindo acesso igualitário a todos.

Outra pesquisa relevante é sobre o mapeamento do câncer em Palmas, conduzida pela enfermeira e pesquisadora Dieila Guimarães Rego Lopes. O projeto busca melhorar os indicadores de câncer no Município, promovendo ações de conscientização, prevenção e tratamento, além de capacitar os profissionais da rede de saúde.

“O meu projeto traz, desde capacitação, ações de conscientização nas unidades e fora delas e qualificação dos profissionais dentro da rede. Também inclui capacitação dos profissionais que vão chegando e a atualização dos que já se encontram na rede, desde sistema, à coleta do exame preventivo de colo de útero (PCCU), para explicar e esclarecer um pouco do fluxo  aessa mulher quando ela recebe o diagnóstico, como funciona,” ressalta a pesquisadora.

 

Texto: Fesp 

 

Agencia Palmas

18 de maio de 2024

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *