Agentes de endemias concluíram primeira fase do mutirão nos setores Jardim Taquari e Jardim Aeroporto com mais de 1400 animais encoleirados
Dando continuidade à estratégia, promovida pela Prefeitura de Palmas, de combate à leishmaniose visceral canina, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus), por meio da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) esteve nesta terça-feira, 30, na quadra Arno 32 (305 Norte) com ação de encoleiramento de cães, com coleira repelente contra o mosquito transmissor, e testagem de calazar. Os agentes de combate a endemias concluíram a primeira fase do mutirão nos setores Jardim Taquari e Jardim Aeroporto com mais de 1400 animais encoleirados. Agora, o foco é a região Norte da Capital.
A estimativa é encoleirar aproximadamente 1833 animais em toda a região, além de realizar atividades educativas nas escolas locais e no Centro de Referência em Assistência Social (Cras). As próximas quadras a receberem a ação serão a Arno 33 (307 Norte), Arno 41 (403 Norte), Arno 42 (405 Norte), e Arno 43 (407 Norte).
Para o técnico em refrigeração, Marlon Mota Silva, tutor da Luna, de 10 meses, é de grande importância receber a visita dos agentes em sua residência. “Ainda não havíamos colocado nela a coleira contra a leishmaniose, mas a visita dos agentes hoje, na nossa quadra, foi extremamente valiosa. Agora, ela estará protegida”, afirmou.
Já a professora Vera Lucia Alves da Rocha, tutora da Susy, de 11 anos, ficou sabendo da ação por meio de uma colega que a informou sobre a visita dos agentes da UVCZ à sua casa, onde realizaram o teste e o encoleiramento. “Fiquei muito contente com essa iniciativa, pois a coleira tem um custo elevado, e é muito bom saber que eles vêm até nós. Não precisamos nos deslocar, o que torna o controle contra o calazar mais acessível e eficaz”, ressaltou.
Sobre a coleira
A Semus destaca que, para o animal ser encoleirado, é necessário que os tutores apresentem obrigatoriamente comprovante de endereço atualizado. Além disso, as coleiras só podem ser colocadas em cães com mais de três meses de idade nesta área. Elas precisam ser substituídas a cada 6 meses. Durante o processo de encoleiramento, também será realizada a coleta de sangue do animal para o teste de diagnóstico da leishmaniose visceral.
Os tutores dos animais devem estar atentos para garantir que as coleiras não sejam perdidas antes da próxima troca, que ocorrerá daqui seis meses. A redução da prevalência da doença é observada após o uso contínuo dessa estratégia por dois anos, equivalente a quatro ciclos de trocas das coleiras.
Texto: Annady Borges – estagiária sob supervisão da Coordenação de Jornalismo da Semus
Edição: Secom Palmas
Agencia Palmas