Programação contará com atuação de parceiros e será divulgada no dia 11 de janeiro
Representantes da Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus), do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) e do Movimento de Reintegração dos Acometidos pela Hanseníase (Morhan) estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira, 3, para alinhar as ações que serão desenvolvidas durante a campanha Janeiro Roxo, mês de conscientização sobre a hanseníase.
A campanha chamará a atenção sobre a importância de combater o preconceito e do diagnóstico sobre a doença. As instituições desenvolveram suas programações alusivas ao Janeiro Roxo de forma individual durante todo o mês, mas a divulgação será feita apenas no dia 11 de janeiro, no auditório da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Tocantins.
De acordo com o superintendente da Atenção Primária e Vigilância em Saúde da Semus, Silvio Lira, a programação está sendo desenvolvida pensando justamente em como combater o preconceito em torno das pessoas com a doença ou já tratadas, bem como seus familiares, não deixando de evidenciar a importância do diagnóstico precoce. “Queremos envolver toda a população nesta luta, pois ainda é uma doença estigmatizada, mesmo com o tratamento e cura”, explica.
Para a coordenadora do Morhan, Joseane Franco, o Janeiro Roxo é o mês em que a comunidade dedicada ao enfrentamento da hanseníase reúne esforços para conscientizar sobre a gravidade da doença e a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. “Batizado de Janeiro Roxo, o mês concentra uma série de ações educativas que são articuladas por diferentes iniciativas. Neste mês a parceria com órgãos da saúde é muito importante porque dá visibilidade para a gravidade da doença, para a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado”, detalha.
Números
Conforme o último Boletim Epidemiológico da Hanseníase do Ministério da Saúde, divulgado em janeiro deste ano, o Tocantins está na segunda posição entre os estados brasileiros com mais casos, com 47,97 novas ocorrências por 100 mil habitantes. Palmas registrou uma taxa de 79,78 casos por 100 mil habitantes, considerada a maior entre as capitais do país. Os dados têm como referência o ano de 2021.
Quanto aos dados locais, a Semus considera como positivos, pois mostra que a detecção da doença, principalmente de modo precoce, está sendo feita corretamente. Desta forma o tratamento é iniciado logo no início e as chances de contágio no meio familiar e social deste paciente são minimizadas.
Texto: Redação Semus
Edição: Lorena Karlla Mascarenhas/ Secom
Agencia Palmas