Fesp ofertou um curso que visa melhorar as dinâmicas de interação da equipe com crianças e adolescentes
Nesta quarta-feira, 20, a Fundação Escola de Saúde de Palmas (Fesp), por meio do coordenador do Núcleo de Comunicação em Saúde (Nucom) da Fesp, Lucas Vettore, que é licenciado em teatro e mestre em comunicação e sociedade pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), e Wilson Mourão, educador popular em saúde da Fesp, deram uma oficina introdutória de jogos teatrais para os servidores do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) Dr. Emílio Fernandes Vasques Júnior, nos períodos da manhã e tarde.
Segundo Lucas Vettore, a oficina de práticas com exercícios e jogos teatrais visa quebrar o gelo, oportunizando um momento de foco e atenção. O curso mostra algumas possibilidades de dinâmicas de interação, buscando desenvolver um espaço seguro, bem como estabelecer uma relação com usuários e os profissionais de saúde nos atendimentos de grupos oferecidos pelo CAPSi.
“Essas dinâmicas servem como espaço de segurança, de quebra-gelo e didática, permitindo abordar temas sérios, de uma forma menos pesada. O atendimento para crianças e adolescentes precisa ser mais lúdico, não precisa ter o peso, mesmo que a temática seja séria. O teatro e as artes, de um modo geral, contribuem muito para essa integração entre os participantes de grupos, sejam eles grupos artísticos, terapêuticos, e essa relação entre arte e saúde já vem demonstrando que é uma combinação que funciona muito bem”, explicou o coordenador do Nucom.
A psicóloga e especialista em Saúde Mental Débora Amorim destacou a importância da oficina para o melhor atendimento dos pacientes. “O CAPSi é um serviço novo, então ainda está em processo de estruturação. No espaço do CAPSi temos um leque de atividades, a maioria das quais são atividades coletivas, com o intuito de trabalhar a socialização, a resistência psicossocial e familiar; fortalecendo a nossa atuação em conjunto com outros profissionais e ampliando nosso leque de atividades a serem aplicadas.”
A psicóloga Yanna Beatriz Góis participou da oficina no período da tarde e destacou que sua participação a fez refletir. “A oficina está nos ajudando a integrar e unir a equipe para proporcionar o melhor trabalho possível para as crianças e adolescentes, que em sua maioria não conseguem se expressar verbalmente, como nós adultos. Portanto, penso que essa oficina abriu horizontes para entender um pouco sobre corporalidade e comunicação.”
A oficina abre espaço para a reflexão dos profissionais que irão atender crianças e adolescentes, para que possam abordar esses atendimentos de forma mais dinâmica e acolhedora possível.
Texto: Elionay Carvalho – estagiária sob supervisão da Diretoria de Jornalismo da Secom
Edição: Secom
Agencia Palmas